do poema "Lua" de Manuel Bandeira, citado abaixo, e do prólogo do livro Espumas Flutantes (bem sugestivo), de Castro Alves, vejamos:
"Era por uma dessas tardes em que o azul do céu oriental - é pálido e saudoso, em que o rumor do vento nas vergas - é monótono e cadente, e o quebro da vaga na amurada do navio - é queixoso e tétrico."
(...)
"Foi então que, em face dessas duas tristezas - a noite que descia dos céus, - a solidão que subia do oceano -..."
(...)
'Uma esteira de espumas... - flores perdidas na vasta indiferença do oceano. - Um punhado de versos... - espumas flutuantes no dorso fero da vida!..."
E o que são na verdade estes meus cantos?
Como espumas, que nascem do mar e do céu, da vaga e do vento, eles são filhos da musa - este sopro do alto; do coração - este pélago da alma."
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