a criatividade do poeta (aquele que faz) busca sempre novos usos para as linguagens e ferramentas.
mas as linguagens, como as ferramentas, pelo uso, se desgastam.
mas as ferramentas, como as linguagens, sem o uso, obsoletam-se.
o segredo está em tornar os signos úteis - e a beleza possui utilidade -
sem torná-los banais.
mas para esvaziar um símbolo, para profanizá-lo, disso bem sabem os
mass media, é melhor utilizá-lo até o paroxismo da exaustão do que censurá-lo e, assim, correr o risco de sagrá-lo.
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