Gosto de pensar as humanidades em quatro eixos:
- arquivista (arquivologia, biblioteconomia, museologia);
- evolutivo (história, arqueologia);
- ontológico (sociologia, antropologia);
- narrativo (mitologia, tragédia, literatura).
Penso em reduzir o eixo evolutivo à intertemporalidade do eixo ontológico. E imagino o eixo ontológico tendo como base o eixo arquivista e o eixo narrativo como ferramenta.
Porém, a medida que nossos arquivos vão-se tornando cada vez mais digitalizados e automatizados, nossas ferramentas vão-se tornando cada vez mais algorítmicas.
Se o homem semiótico se define pela narrativa, o homem automático vai-se definindo pela matemática.
E na busca pelo homem a poesia vai dando lugar à probabilidade, o cinema vai cedendo espaço à computação.
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