03/10/2007

Semelhanças

do poema "Lua" de Manuel Bandeira, citado abaixo, e do prólogo do livro Espumas Flutantes (bem sugestivo), de Castro Alves, vejamos:

"Era por uma dessas tardes em que o azul do céu oriental - é pálido e saudoso, em que o rumor do vento nas vergas - é monótono e cadente, e o quebro da vaga na amurada do navio - é queixoso e tétrico."

(...)

"Foi então que, em face dessas duas tristezas - a noite que descia dos céus, - a solidão que subia do oceano -..."

(...)


'Uma esteira de espumas... - flores perdidas na vasta indiferença do oceano. - Um punhado de versos... - espumas flutuantes no dorso fero da vida!..."

E o que são na verdade estes meus cantos?

Como espumas, que nascem do mar e do céu, da vaga e do vento, eles são filhos da musa - este sopro do alto; do coração - este pélago da alma."

Nenhum comentário: