11/07/2010

esquinas em que estive - etc

Ainda são muitas as rodas que poderiam ser citadas aqui, desde o Carioca da Gema na Rua Mem de Sá, a 100 metros dos Arcos da Lapa, bem perto do Semente e do Arruda.

Também o pagode do Cacique de Ramos, de onde surgiu toda a nata do Fundo de Quintal; Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Jovelina Pérola Negra, Dudu Nobre, Arlindo Cruz, dentre outros, estiveram entre eles.

Há o Bip-Bip, em Copacabana, a 100 metros da praia, cujo dono, Alfredinho, é figura notória por ser mau-humor e rabujice.

Ainda há o pagode da Tia Doca, que faleceu recentemente, de onde muitos partideiros do cacique também participam, e que tem um feijão maravilhoso e uma cerveja bem gelada. Fica bem na beira da linha do trem na estação de Madureira, que Arlindo Cruz cita tão bem em seu samba "Meu Lugar".

Há também os sambas nas quadras das Escolas que ainda persistem apesar de toda Globalização, e de todos eles destaco a quadra mais recente da Portela, conhecida como Portelão, por ser maior que a quadra antiga, Portelinha. E que também fica pertinho da linha do trem em Madureira, na Rua Clara Nunes 81.

E todos os sambas que rolam pela Cidade Maravilhosa sejam famosos ou anônimos, como o Samba do Escadinha, onde orgazizávamos rodas de partido com o cavaco do Rômulo e o Tan-tan do Barreto, entre outros. E o Escada fica na Rua dos Artistas, bem em frente os falecido bar Estephanio´s muito frequentado por ninguém menos que Aldir Blanc, que reside nas redondezas.

E não podemos nos esquecer do dia 2 de Dezembro, Dia Nacional do Samba, dia em que os bairros de Madureira e Oswaldo Cruz, dos dois lados da linha do trem, apresentam um pagode em cada esquina, sem exageros.

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