16/10/2010

O Sombrero e o Berimbau




Alejandro González Iñárritu e Fernando Meirelles.

Dois diretores de cinema latinos e atuais.

Ambos oriundos do universo publicitário. Onde angariaram certa fortuna.

Ambos, em filmes de estreia independentes e premiadíssimos, narram a violência urbana em seus recintos. Cidade do México em um caso, Cidade de Deus no outro.

E, depois disso, vão para Hollywood.

Alejandro tem, a meu ver, a vantagem de contar com roteiros originais em seus 3 primeiros filmes. Amores Perros, 21 Grams e Babel, todos escritos por Guillermo Arriaga, como quem, mais tarde, romperia.

Já os 3 primeiro filme de Fernando contam todos com roteiros adaptados, dos livros de Paulo Lins (Cidade de Deus), John le Carré (The Constant Gardener) e José Saramago (Blindness).

Mas a vantagem de Alenjandro, o roteiro original, se esvai no terceiro filme, quando a narrativa de Guillermo torna-se demasiadamente repetitiva e enfadonha. Ao passo que o terceiro filme de Fernando é uma adaptação suprema do livro de José.

Na minha arbitragem, México 2 x 1 Brasil. E a bola rola.

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